segunda-feira, 7 de julho de 2014

"Animais" no Campo!



     Quando o  Brasil conquistou pela primeira vez, o campeonato mundial de futebol, eu tinha treze anos.  O jogador herói em 1958, se tornou o "Rei Pelé", sempre imitado e jamais igualado, até hoje!



     Como todos os brasileiros, tenho meu time do coração e torço muito, por nossas seleções:  de atletas olímpicos, voleibol, futebol...Quando garoto, sempre em companhia de meu pai, assistia jogos no estádio do Esporte Clube Taubaté.

     Na idade adulta, organizei e participei de campeonatos de diversas modalidades de esportes individuais e coletivos, tanto como civil como militar. Sempre incentivei meus filhos a praticarem esportes!  Sofri um grave acidente , praticando esporte aéreo!

     Em épocas de campeonatos mundiais de futebol, vestia uma camisa amarela e comemorava discretamente cada vitória da nossa Seleção!  Entretanto, nesta Copa aqui no nosso país, desde os preparativos dessa jovem seleção, não senti até o momento, a confiança que seremos campeões.


     No dia da abertura dos jogos, reunido aqui na minha casa, com alguns amigos, meus filhos e netos, assisti ao início desta "Copa das Copas".  Mal teve início a partida e o Neymar Jr, maldosamente, agrediu um jogador da Croácia, com uma cotovelada no rosto, levando o primeiro cartão amarelo da Copa FIFA 2014.  Em quase todos os jogos, o que temos visto, é um festival de pancadaria - muita violência e pouco futebol!  Os conflitos nos jogos têm sempre inicio no gramado, entre os artistas milionários da bola, que mais parecem animais raivosos: rosnando, mordendo...


     Cronistas e especialistas em futebol, dizem que os juízes estão instruídos pela FIFA a não agirem com muito rigor nas partidas!  Seria porque a Copa está sendo realizada num país sul-americano, onde é disputada a "Libertadores da América'', um dos campeonatos mais violentos do futebol?  O  bom futebol jamais poderá perder para a violência!  Neymar Jr, nosso melhor atleta,  vítima de seu próprio "jogo desleal" - sobre quem repousava muita esperança na conquista de mais um troféu - agora fora de combate, poderá sentir ao menos, o alívio por retirar de seus ombros, a obrigação da conquista!

     "A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota". Jean-Paul Sartre.

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