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Enquanto estive ausente, não hesitei em deixar o conforto e partir numa jornada mundo afora, para me convencer do caos a que chegamos!
Voei alto com as águias. Fiz pouso forçado em ilha deserta e supostamente intocada pelo homem!
Caminhei por praias que eu julguei jamais terem sido pisadas. Súbito, deparei-me com aves mortas estranguladas por pedaços de plástico; peixes estufados pela ingestão de resíduos tóxicos!
Conclui então, que antes mesmo do homem pisar naquela areia virgem,
lixos produzidos por nós, chegaram antes àquele paraíso que eu julgava cem por cento intocado!
Nas profundezas do mar, nadei ao lado de grandes dejetos descartados por inescrupulosos ocupantes do topo da nossa cadeia alimentar.
Emergi das águas e caminhei à procura de outros seres da nossa raça, em continentes devastados pelas bombas.
Escombros de cidades vazias; troféus de guerra de soldados esfarrapados de armas em punho, enlaçando destroços do que antes fora uma metrópole!
Imbecis de espadas em riste, destruindo monumentos testemunhais da história da humanidade na Terra!
Alma nenhuma dos nativos fora visto. Sobreviventes desse infortúnio, vagam perdidos em outros continentes! Olhares tristes, por detrás de grades e cercas cortantes, vigiados pelo inflexível anfitrião, acompanhado de cães!
Tribos enfraquecidas pela fome, sendo bombardeadas por aviões de guerra, despejando toneladas de alimento, sobre corpos incapazes de recolher aquelas iguarias vindas do céu!
Vi cenas patéticas de ditadores minúsculos, saltando de alegria, por ver seus brinquedos ganharem o céu e morrerem no mar, provocando a ira dos não menos hostis vizinhos!
A morte ganha espaço em grandes continentes!
Há mais canhões do que flores! Vi mais homens e mulheres vestidas de luto que homens de branco salvando vidas!
Enquanto o velho muro jaz esquecido sob os jardins, muitos outros brotam como cogumelos em outras plantações!
Senti medo, ao perceber, que grande parte do mundo em breve, será governado pelas mãos pesadas de novos ditadores!
Por tudo isso, apressei-me em retornar!
E agora que cheguei, Deus, eu quero uma explicação: - fomos feitos realmente à sua imagem e semelhança?
A nossa incompetência para cuidar do Seu planeta, me permite, muito triste, afirmar: não será necessário levar a Terra de encontro ao Sol!
Já estamos crescidinhos e somos talentosos o suficiente, para destruí-la várias vezes, apenas apertando uns botões dos nossos brinquedos de lançar mísseis!
" O fim do lobo, do leão, do touro e do burro...Não mais cairá sobre eles o doce maná..."Nostradamus.
I see it--- and it sees me!
ResponderExcluirA vida é um eterno caminho
ResponderExcluirE viajar é preciso!
A ver e a fazer juízo
De como vive o vizinho.
Que fica no seu cantinho
A imaginar se é preciso
Viajar, de improviso
Se fará preso e sozinho.
Há que ao menos avistar
O infinito sem par
E imaginar o que existe
Além do próprio lugar
Próprio para meditar
Em ser alegre, não triste.
A viagem ilumina o espírito, alarga os conhecimentos e faz se amar o que temos de mais sagrado - nosso lar. Boa Páscoa já próxima. Abraço cordial. Laerte.
Sim, Laerte, viajar é preciso. Boa Páscoa a você e sua família!
ExcluirAbraços!
Que boa reflexão nesta postagem, sim, o homem é o destruidor, lançaram, estão lançando e lançarão mísseis, acho que isso não teve, não tem e não terá fim...
ResponderExcluirAbraços apertados!
Acho que a ideia é renovar o estoque de mísseis, Ivone!
ExcluirAbraços!
Olá Victor.
ResponderExcluirGostei da sua crônica, Muito boa mesmo.
Um ótimo fim de semana.
Abraços.
Pedro
Obrigado, Pedro, abraços!
ExcluirUN POST MUY REFLEXIVO.
ResponderExcluirABRAZOS
Abraços, Reltih!
ExcluirLindo esse cantinho. Amei já seguindo aqui. Abçs
ResponderExcluirObrigado pela visita, Nal, abraços!
ExcluirOi Victor! Que bela crônica!
ResponderExcluirO ser humano é o bicho mais incrível do planeta, mas carrega a maldade dentro de si que se potencializa muito facilmente, conforme seus interesses.
Pelo bem do planeta e seus outros habitantes, não seria tão mal assim se botões fossem apertados...Nós não somos melhores quando não somos bondosos.
Parabéns pelo lindo post, abraço!
Oi Dalva!
ExcluirPelo que estamos vendo, não tardará e uma grande guera será iniciada, enquanto o petróleo movimentar a economia mundial! A riqueza do mundo está mal dividida. Há muito recurso na mão de pouquíssimos!
Abraços!
Oi Victor!
ResponderExcluirSensível olhar! A realidade nos choca, nos coloca em estado de impotência e perplexidade!
Assim como você, me entristeço com a ignorância humana! O que será da nosso lindo planeta?
Quem vai nos ajudar?
Beijo carinhoso! Desejo uma linda semana e feliz Páscoa!
Oi Jossara!
ExcluirPior para os seres humanos que se acham poderosos montados em mísseis.
Basta um meteoro gigante cair na Terra e adeus!
Beijos e Feliz Páscoa!
Victor, meu querido!
ResponderExcluirVocê sabe k qdo olhei a imagem, que encima seu fantástico e realista texto, infelizmente é real, me lembrou um cérebro. Bem, um cérebro daqueles bem complexos, mas simultaneamente mesquinhos, que só trabalham (trabalham?) numa direção. Não o consigo "classificar", mas sei k está prontinho a executar algo, bem aliado ao mal, enfim, um verdadeiro caos.
O mundo está perdendo, cada vez mais, a noção, as noções mínimas, básicas. Será k já "tá" já louco varrido? Eu, ainda, ingenuamente, pergunto, qdo meus olhos e ouvidos se recusam a assistir a tamanho holocausto.
Sabes, Victor, sempre me pautei por causas nobres, mas sou pelo provérbio que diz: "Para grandes males, grandes remédios" e não suporto "ditatorzinhos".
Está escrito na Bíblia que isso é apenas o princípio das dores. DEUS MEU, então, como serão as medianas, já pra não falar do Armagedon (não sei se se escreve, desse jeito)?
Vou dormir e sonhar com príncipes, de olhos verdes, num baile de gala. Vou ser feliz. Até já!
Beijinhos e um abraço bem carinhoso, minino!
SANTA E REDENTORA PÁSCOA PARA TI E FAMÍLIA!
Oi, Céu!
ExcluirSeria bom se ao passearmos pelo mundo, doces lembranças enchessem nossa bagagem!
Infelizmente, o caos parece estar próximo.
Beijos e uma Pascoa cheia de alegria a você e sua família!
Uf... mas é claro que o homem destruirá tudo! Chegarão lá, aos poucos estão conseguindo. Muito bem narrado, num crescente do seu texto vamos acompanhando os restos que ficarão. Muito boa crônica, Victor! E, contudo, vamos ficando com uma sensação de impotência, de manipulados por esses ditadores burros, inconsequentes e cruéis.
ResponderExcluirBeijo, amigo, uma ótima páscoa para você e sua família.
Pois é, Tais!
ExcluirE tudo porque o homem tem mais paixão pelo sofrimento, que pela felicidade!
É o medo de ser feliz!
Beijo e Feliz Páscoa a você e sua família!
Olá Victor!
ResponderExcluirUm texto escrito maravilhosamente, que me deixa a pensar.
Sinais de que o Fim dos Tempos já começou estão por toda parte, apesar das pessoas não admitirem. Esses sinais estão aí para todos verem, além dos grandes desastres naturais seguidos que ninguém consegue ignorar, de tão violentos. Uma série de acontecimentos ao redor do planeta não deixa dúvidas do que foi profetizado na Bíblia.
Boa semana e uma Feliz Páscoa! Que tenhamos dias de muita paz, reflexão e alegrias. Um beijo.
Olá, Smareis!
ExcluirDeus queira, que estejamos errados sobre nossas previsões!
Beijo!
O mundo está doente e perigoso.
ResponderExcluirExcelente texto, parabéns pela forma superior como aborda o assunto.
Tem uma Páscoa Feliz, caro Victor.
Abraço.
Sm, Jaime, mas ainda temos chances de mudar tudo!
ExcluirAbraço!
Oi Victor?
ResponderExcluirSempre houve a desigualdade social, estudamos na história que quando algum fazendeiro não queriam mais queria os serviços dos seus empregados os jogavam na beira das estrada só com as roupas e seus cacos( mas sempre há a bondade) alguém de outra fazenda os levavam.
Ainda sou sua amiga no blog?
Bela argumentação
Abraços
Lua Singular
Oi, Dorli, claro que ainda estamos juntos e se Deus quiser, por muito tempo!
ExcluirBeijos!
Então... Acho que é isso aí mesmo Vitor.
ResponderExcluirAcho que as coisas estão um pouco difíceis.
Houve um tempo que fui muito presente em questões humanitárias;
Fui a ruínas e adoeci.
Hoje depois de muitas verdades... Resolvi Plantar Flores.
Tento fazer do que a mim me compete k o melhor lugar do mundo.
Boa continuação de semana.
Isso mesmo!Uma longa caminhada sempre se começa pelo primeiro passo!
ExcluirHola Vitor, excelente texto en el que nos muestras la triste realidad, yo cada día sufro mas viendo como a la gente le importa mas darse una vuelta en moto que la naturaleza. Con la mar estamos acabando totalmente. Un fuerte abrazo querido amigo para ti y tu familia.
ResponderExcluirEs cierto que Lola, pero todavía hay una gran cantidad de esperanza, y creo, que un día, nuestro planeta nos puede aceptar como sus verdaderos hijos! Besos!
ExcluirBuona domenica
ResponderExcluirBom domingo also voz, Giancarlo!
ExcluirNesta "insólita viagem", infelizmente já não há lugar a sonhos, só pesadelos. Dói tudo, e, se não tivéssemos capacidade para nos abstrairmos um pouco, não conseguiríamos (con)viver. Em todo o caso, e felizmente, há também inúmeros milagres, quase sempre de gente anónima, que vão sustentando a esperança de que este nosso mundo se regenere.
ResponderExcluirParabéns pelo texto, amigo. BJO :)
(agora um aparte: citaste, no comentário sobre o poema "Do deve e haver" o poeta JG de Araujo Jorge - senti-me honrada, mas, meu amigo, este vosso poeta é um enorme vulto das letras! Fui pesquisar, pois não conhecia! Deliciei-me com a sua poesia! )
Oi, Odete, que prazer ler seu comentário. Vou deixar neste cantinho, para nossos amigos, mas, dedicado a você meu preferido de JG...Beijos...Os versos que te dou
ExcluirOuve estes versos que te dou, eu
os fiz hoje que sinto o coração contente
enquanto teu amor for meu somente,
eu farei versos...e serei feliz...
E hei de fazê-los pela vida afora,
versos de sonho e de amor, e hei depois
relembrar o passado de nós dois...
esse passado que começa agora...
Estes versos repletos de ternura são
versos meus, mas que são teus, também...
Sozinha, hás de escutá-los sem ninguém que
possa perturbar vossa ventura...
Quando o tempo branquear os teus cabelos
hás de um dia mais tarde, revivê-los nas
lembranças que a vida não desfez...
E ao lê-los...com saudade em tua dor...
hás de rever, chorando, o nosso amor,
hás de lembrar, também, de quem os fez...
Se nesse tempo eu já tiver partido e
outros versos quiseres, teu pedido deixa
ao lado da cruz para onde eu vou...
Quando lá novamente, então tu fores,
pode colher do chão todas as flores, pois
são os versos de amor que ainda te dou.
(Do livro "Meu Céu Interior" – 1934)
J. G. de Araújo Jorge
Olá, Meri, prazer em receber sua visita, abraços!
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