Cada vez mais, devemos nos conscientizar da importância das árvores em nossas vidas.
Eu nasci e vivi até aos 13 anos de idade na zona rural, em contato com as árvores.
Minha paineira era assim, ainda jovem! |
Das árvores que trago na memória, é a imagem de uma pequena paineira sob a qual eu passava muito tempo brincando na areia. Aos 5 anos de idade adotei-a como "meu amigo". Era com "ele" que eu conversava enquanto brincava! Ao deixarmos aquele lugar em que eu nasci, antes de embarcar, fui me despedir do "amigo". Minha mãe, emocionada, me esperou pacientemente! Ela jamais esqueceu aquele momento!
Muito tempo mais tarde, quando li O Meu Pé de Laranja Lima, publicado em 1968 por José Mauro de Vasconcelos, percebi que eu não era o único que conversava com árvores!
Ainda hoje, a Paineira está presente na minha vida! |
As árvores, sempre tinham presença garantida nos trabalhos da escola. Nos concursos de desenhos em datas comemorativas... Nos desenhos com temas livres, e ainda hoje, tem sido os de minha escolha!
Desenho a lápis de cor - 2007. |
Chácara do Visconde - Antiga residência de Monteiro Lobato - Taubaté-SP. |
Quando fui para Araraquara - cidade muito arborizada, onde passei quatro anos - plantei duas mudas de ipês-amarelos no jardim em frente a sede do Tiro de Guerra. As plantas foram doadas pelo Horto Florestal de Lorena, cidade onde residi por três anos - famosa pelo corredor de ipês de todas as espécies na entrada principal da cidade. Foi também lá, na propriedade da minha cunhada Sidnéa, que muitos anos depois, conheci uma árvore muito especial - hoje em extinção - que pelo seu tamanho deve ter nascido há mais de um século!
Sapucaia Vermelha |
As árvores que eu plantei quando cheguei à nossa atual propriedade: um jatobá, uma paineira, quatro araucárias, quatro palmeiras coloniais, quatro palmitos juçara, um ipê branco, um pé de café e várias frutíferas, são agora adultas e saudáveis!
Árvores podem viver por muitos séculos! Mesmo depois de perderem a vitalidade, permanecem desafiando as mudanças do tempo, exibindo ao homem, sua missão na terra: "quando intocadas podem ser eternas"!
A floresta da Califórnia tem as mais antigas árvores do planeta. Foto de Rick Goldwaser / Wikimedia " A natureza é sábia e justa. O vento sacode as árvores, move os galhos, para que todas as folhas tenham o seu momento de ver o sol". Humberto de Campos. Algumas imagens publicadas nesta postagem foram obtidas AQUI. |
Que post magnífico!
ResponderExcluirEu também amo árvores, e amei esse lindo texto.
Dói meu coração ver uma árvore sendo cortada. Aqui na NZ, isso é bem fiscalizado, mas tem uma árvore muito bonita, que produz um fruto venenoso para os humanos. Engraçado que os pássaros comem e não são envenenados. Sendo assim, é permitido cortar. Eu até entendo, mas não gosto.rs
Quanto uma grande tempestade derrubou uma linda árvore aqui do quintal, confesso que chorei olhando a cena.
Um lindo dia! Abraços.
Que bom seria se todos pensassem como você, Lucinha. Nosso planeta precisa recuperar com urgência, um pouco do verde perdido. Boa semana e parabéns pelo seu novo blog! Abraços.
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Feliz Semana... ★MaRiBeL★
OBRIGADO, MARIBEL! FELIZ SEMANA PRA VOCÊ TAMBÉM!
ResponderExcluirOi, Vitório!
ResponderExcluirO Jatobá também faz parte da minha infância. Meu pai gostava de pescar e perto do rio onde tínhamos um sítio, eu ficava entretida com a fruta enquanto meu pai com os peixes. Lembro que me colava a boca, uma espécie de fruta pão que nunca mais vi. Quando a marinha alargou o Rio Sapucaí mirim levou junto o jatobá. Já em nossa casa na cidade, tínhamos um abacateiro e uma jabuticabeira. Eu vivia nas árvores como macaquinho! Até que um dia balançando, fui por cima do telhado e esse arrebentou, quase cai dentro da cozinha onde minha mãe cozinhava. O abacateiro ficava em nível maior que a casa, num morrinho... Minha mãe nunca mais refez o balanço pois eu quebrei as duas pernas :P
Não cheguei a conversar com as árvores! Mas conversava com um busto que tinha na praça perto de casa que pertencia a uma pessoa que eu achava fosse um mártir, tipo Tiradentes.
O curioso é que mudei de cidade para estudar e conheci uma pessoa da minha cidade natal. A saudade da cidade nos uniu inicialmente e depois quando já casada com essa pessoa, contando minhas peripécias infantis, soube que o busto pertencia ao seu avô.
Então, Vitório... se conversar com busto resulta em algo, imagina conversar com árvores? :) Pelo menos a árvore é um ser vivo!
Beijus,
Que legal, Luma! Você deixou neste comentário, mais que um simples texto. Você enriqueceu minha postagem com sua bela história. Felizes fomos nós que crescemos em ambientes que as crianças de hoje, jamais viverão em seus "mundos virtuais dos videogames". Creia, Luma, este foi o mais belo comentário que recebi em meu blog desde o seu início! Obrigado! Bjos!
ResponderExcluirOi Victor! Deve ser muito bom viver em um ambiente assim cheio de vida, de natureza. Adorava balançar em árvores, mas acho que só comecei a falar com elas depois de O Meu Pé de Laranja Lima, Zezé me marcou naqueles dias em casa de minha madrinha, sentada numa área e devorando o livro.
ResponderExcluirPostagem linda e ainda por cima com um brinde, o comentário tão bacana da Luma, que aliás está fazendo muito falta!!
Beijos!
Quando vejo que pessoas como você, a Luma e muitos outros viveram histórias semelhantes, respiro feliz em saber que somos privilegiados!
ExcluirA Luma está mesmo, fazendo falta, Dalva!
Beijos!
Que magnífica história, hoje eu estive na Chácara do Visconde em Taubaté, vi de perto o pe de Sapucaia com toda sua beleza
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